“A pobreza e aridez desse pensamento fanático [que considera apenas a teologia católico-medieval correta] olvidava ou condenava todos os povos nos quais as propostas de Jesus não haviam chegado e onde, por sua vez, predominavam os excelentes ensinos também libertadores de Krishna, Buda, Lao-Tsé, Confúcio, Hermes Trismegisto e muitos outros missionários do Bem e do Amor, cujas vidas expressavam a grandiosa anterioridade de sua procedência. Seus ministérios eram significativos e prenunciavam o momento de Jesus, que lentamente se insreveria nos tempos afora ampliando aqueles ensinamentos que O precederam.
Na perspectiva da psicologia profunda, todos eles foram libertadores das sombras coletiva e individual, sulcando o solo do ego para deixar que desabrochasse o Self e todas as suas implicações na consciência geral.
Psicoterapeutas especiais preconizavam o amor e a sabedoria como métodos essenciais para plenitude, embora sob diferentes colocações que, sem dúvida, conduzem à mesma unidade do pensamento condutor da Divindade.
Intuídos pela percepção extra-sensorial e alcançando o estágio numinoso, contribuíram decisivamente para o adiantamento espiritual de milhões de vidas que se encontravam na ignorância da realidade e alteraram o comportamento geral, deixando marcas especiais de entendimento das Divinas Leis e da Regência do Cosmo”
(Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco – Jesus e o Evangelho – à Luz da Psicologia Profunda – Capítulo “DIVERSIDADE DE MORADAS”).
Nessa época do ano que envolve, antes de tudo, a famosa “confraternização universal” do ano novo, época de renovações diversas (de atitudes principalmente) ou apenas de um protocolo de intenções que fazemos conosco mesmo, deixo o pensamento acima de Joanna para reflexão.
Que todos tenham um 2015 iluminado de paz, amor, luz e prosperidade. Que prevaleça a tolerância, paciência, carinho e amizade.