“252. As imperfeições morais do obsedado são frequentemente um obstáculo à sua libertação”
(LIVRO DOS MÉDIUNS – Cáp. XXIII – DA OBSESSÃO)
Claro que o tema “obsessão” como um todo é muito complexo e demandaria muitas laudas para explorá-lo, mas consideremos a frase acima como um pequeno ponto neste oceano da vida. No futuro, haverá um estudo aprofundado do tema com várias obras envolvidas, e então outros pontos devem vir à tona.
Eu entendo que poucos de nós encarnados, para não dizer nenhum, estará livre da obsessão.
Claro que não podemos considerar aqui os casos extremos, de fascinação ou subjugação, mas sim o cotidiano, o dia-a-dia de um planeta como a Terra, que ainda nos recebe, os que enfrentam provas e expiações. Nosso nível moral ainda é relativamente baixo, porém em progresso, o que nos força a batalhas diárias perante nossa consciência.
Quantas vezes não tivemos pensamentos dúbios sobre uma decisão moral, pudemos escolher o caminho correto ou o caminho errado, considerando as duas opções? É um cabo de guerra mental.
Pensamento e Vontade são 2 das maiores potências do espírito. Ou seja, são duas grandes forças que temos ao nosso dispor ou contra nós. Nosso Livre-Arbítrio é que define.
Então, a frase acima significa que os espíritos voltados ao mal, ou ignorantes no tema da evolução, se aproveitam de nossas imperfeições morais para nutrirem seus impulsos. É uma relação de simbiose entre obsessor e obsedado, que é efetivamente combatida através da Reforma Íntima (ver alguns textos aqui e aqui).
Depende somente do encarnado e de sua vontade superar a obsessão. Nosso cotidiano é uma cesta repleta de escolhas, que caracterizam na prática nosso nível moral. São os atos que denunciam o nível moral de qualquer um.
Quanto mais eficiente for nosso policiamento conosco mesmo, tanto melhor e mais rápida será nossa evolução. Não se trata de ser ou não obsedado, mas sim de como nos manter ao máximo no caminho evolutivo.
Vigiar e orar, conselho da época do Cristo, e tão importante na atualidade.