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outubro 26, 2011

As Naturezas das Manifestações Espirituais

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Diferentes Naturezas de Manifestações

Os Espíritos atestam sua presença de diversas maneiras, conforme sua aptidão, vontade e maior ou menor grau de elevação. Todos os fenômenos, dos quais  teremos ocasião de nos ocupar ligam-se, naturalmente, a um ou outro  desses modos de comunicação. Para facilitar a compreensão dos fatos, acreditamos, pois, dever abrir a série de nossos artigos pelo quadro das  formas de manifestações. Pode-se resumi-las assim:

1o Ação oculta, quando nada  têm de ostensivo. Tais, por exemplo, as inspirações ou sugestões de pensamentos, os avisos íntimos, a influência sobre os acontecimentos, etc.

2o   Ação patente ou manifestação, quando é apreciável de uma maneira qualquer.

3o   Manifestações físicas ou materiais: são as que se traduzem por fenômenos sensíveis, tais como ruídos, movimento e  deslocamento de objetos. Essas manifestações freqüentemente não trazem nenhum sentido direto; têm por fim somente chamar a atenção para qualquer coisa e de convencer-nos da presença de um poder extra-humano.

4o  Manifestações visuais ou aparições, quando o Espírito se mostra sob uma forma qualquer, sem nada possuir das propriedades conhecidas da matéria.

5o  Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que comporta um sentido, mesmo quando não passa de simples movimento ou  ruído; que acusa certa liberdade de ação; que responde a um pensamento ou obedece a uma vontade, é uma manifestação inteligente. Existem em todos os graus.

6o As comunicações são manifestações inteligentes que têm por objetivo a troca de idéias entre o homem e os
Espíritos.

A natureza das comunicações varia conforme o grau de elevação ou de inferioridade, de saber ou de ignorância do
Espírito que se manifesta, e segundo a natureza do assunto de que se trata. Podem ser: frívolas, grosseiras,   sérias ou instrutivas.

As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombeteiros e travessos, mais maliciosos que maus, e que não ligam nenhuma importância ao que dizem.

As comunicações grosseiras traduzem-se por expressões que chocam o decoro. Procedem somente de Espíritos  inferiores ou que se não despojaram ainda de todas as impurezas da matéria.

As comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira por que são feitas. A linguagem dos Espíritos  superiores é sempre digna e isenta de qualquer trivialidade. Toda comunicação que exclui a frivolidade e a  grosseria, e que tenha um fim útil, mesmo de interesse particular, é, por isso mesmo, séria.

As comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo principal um ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas e mais ou menos verdadeiras, conforme o grau de elevação e de  desmaterialização do Espírito. Para extrair dessas comunicações um proveito real, é preciso sejam elas regulares e seguidas  com perseverança. Os Espíritos sérios ligam-se àqueles que querem instruir-se e os secundam, ao passo que deixam aos Espíritos levianos, com suas facécias, a tarefa de divertir os que não vêem nessas manifestações senão uma distração passageira. Somente pela regularidade e freqüência das comunicações é que se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com os quais nos entretemos, assim como o grau de confiança que merecem. Se é preciso ter experiência para julgar os homens, mais ainda será necessário para julgar os Espíritos.

Allan Kardec – Revista Espírita 1858 – PP.28-29 [Diferentes Naturezas de Manifestações] – FEB/2002

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Muito bem, entendemos pelo texto acima que a dificuldade para verificar a natureza do fenômeno e sua finalidade reside em seu conteúdo e intenção. O mesmo vale para o médium e quem esteja envolvido no processo.

Em uma linguagem simples, é só pensar que intenções atrairão intenções, mas isso não deixará de produzir o fenômeno, e sim impactará em sua qualidade. Uma brincadeira mediúnica levará a espíritos zombeteiros, enquanto um trabalho espiritual sério trará ajudantes e amigos espirituais tão sérios quanto a natureza do trabalho.

Vida física e espiritual caminham juntas pela moral que as conduzem.

Inteligência é Diferente de Moral

Conhecimento é Diferente de Moral

Por isso muitas vezes pessoas humildes de pouco conhecimento, mas de muita humildade e elevada moral, recebem comunicações e conhecimentos dignos da psicografia de livros belíssimos, enquanto renomados cientistas ou gênios da inteligência que utilizam amoralmente seus conhecimentos não podem transpor a barreira física do conhecimento.

Para procurarmos os bons espíritos e os bons conhecimentos da espiritualidade, precisamos nos alinhar com a moral exigida. Através de esforço, reforma-íntima, estudo e boa-vontade, todos podemos atingir patamares enormes. Hoje dispomos de muitos recursos de instrução, muito mais acessíveis do que eram na época de Kardec. Vamos correr atrás do tempo perdido, amigos trabalhadores da última hora.

Diferentes Naturezas de Manifestações

Os Espíritos atestam sua presença de diversas maneiras, conforme sua aptidão, vontade e maior ou menor grau de

elevação. Todos os fenômenos, dos quais  teremos ocasião de nos ocupar ligam-se, naturalmente, a um ou outro

desses modos de comunicação. Para facilitar a compreensão dos fatos, acreditamos, pois, dever abrir a série de

nossos artigos pelo quadro das  formas de manifestações. Pode-se resumi-las assim:

1o Ação oculta, quando nada  têm de ostensivo. Tais, por exemplo, as inspirações ou sugestões de pensamentos, os

avisos íntimos, a influência sobre os acontecimentos, etc.

2o  Ação patente ou manifestação, quando é apreciável de uma maneira qualquer.

3o  Manifestações físicas ou materiais: são as que se traduzem por fenômenos sensíveis, tais como ruídos,

movimento e  deslocamento de objetos. Essas manifestações freqüentemente não trazem nenhum sentido direto; têm

por fim somente chamar a atenção para qualquer coisa e de convencer-nos da presença de um poder extra-humano.

4o  Manifestações visuais ou aparições, quando o Espírito se mostra sob uma forma qualquer, sem nada possuir das

propriedades conhecidas da matéria.

5o  Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que comporta um sentido, mesmo
quando não passa de simples movimento ou  ruído; que acusa certa liberdade de ação; que responde a um pensamento

ou obedece a uma vontade, é uma manifestação inteligente. Existem em todos os graus.

6o As comunicações são manifestações inteligentes que têm por objetivo a troca de idéias entre o homem e os

Espíritos.

A natureza das comunicações varia conforme o grau de elevação ou de inferioridade, de saber ou de ignorância do

Espírito que se manifesta, e segundo a natureza do assunto de que se trata. Podem ser: frívolas, grosseiras,

sérias ou instrutivas.

As comunicações frívolas  emanam de Espíritos levianos, zombeteiros e travessos, mais maliciosos que maus, e que

não ligam nenhuma importância ao que dizem.

As comunicações grosseiras traduzem-se por expressões que chocam o decoro. Procedem somente de Espíritos

inferiores ou que se não despojaram ainda de todas as impurezas da matéria.

As comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira por que são feitas. A linguagem dos Espíritos

superiores é sempre digna e isenta de qualquer trivialidade. Toda comunicação que exclui a frivolidade e a

grosseria, e que tenha um fim útil, mesmo de interesse particular, é, por isso mesmo, séria.

As comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo principal um ensinamento qualquer,

dado pelos Espíritos sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas e mais ou menos

verdadeiras, conforme o grau de elevação e de  desmaterialização do Espírito. Para extrair dessas comunicações

um proveito real, é preciso sejam elas regulares e seguidas  com perseverança. Os Espíritos sérios ligam-se

àqueles que querem instruir-se e os secundam, ao passo que deixam aos Espíritos levianos, com suas facécias, a

tarefa de divertir os que não vêem nessas manifestações senão uma distração passageira. Somente pela

regularidade e freqüência das comunicações é que se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com

os quais nos entretemos, assim como o grau de confiança que merecem. Se é preciso ter experiência para julgar os

homens, mais ainda será necessário para julgar os Espíritos.

Allan Kardec – Revista Espírita 1858 – PP.28-29 [Diferentes Naturezas de Manifestações] – FEB/2002Diferentes Naturezas de Manifestações

Os Espíritos atestam sua presença de diversas maneiras, conforme sua aptidão, vontade e maior ou menor grau de

elevação. Todos os fenômenos, dos quais teremos ocasião de nos ocupar ligam-se, naturalmente, a um ou outro

desses modos de comunicação. Para facilitar a compreensão dos fatos, acreditamos, pois, dever abrir a série de

nossos artigos pelo quadro das formas de manifestações. Pode-se resumi-las assim:

1o Ação oculta, quando nada têm de ostensivo. Tais, por exemplo, as inspirações ou sugestões de pensamentos, os

avisos íntimos, a influência sobre os acontecimentos, etc.

2o Ação patente ou manifestação, quando é apreciável de uma maneira qualquer.

3o Manifestações físicas ou materiais: são as que se traduzem por fenômenos sensíveis, tais como ruídos,

movimento e deslocamento de objetos. Essas manifestações freqüentemente não trazem nenhum sentido direto; têm

por fim somente chamar a atenção para qualquer coisa e de convencer-nos da presença de um poder extra-humano.

4o Manifestações visuais ou aparições, quando o Espírito se mostra sob uma forma qualquer, sem nada possuir das

propriedades conhecidas da matéria.

5o Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que comporta um sentido, mesmo

quando não passa de simples movimento ou ruído; que acusa certa liberdade de ação; que responde a um pensamento

ou obedece a uma vontade, é uma manifestação inteligente. Existem em todos os graus.

6o As comunicações são manifestações inteligentes que têm por objetivo a troca de idéias entre o homem e os

Espíritos.

A natureza das comunicações varia conforme o grau de elevação ou de inferioridade, de saber ou de ignorância do

Espírito que se manifesta, e segundo a natureza do assunto de que se trata. Podem ser: frívolas, grosseiras,

sérias ou instrutivas.

As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombeteiros e travessos, mais maliciosos que maus, e que

não ligam nenhuma importância ao que dizem.

As comunicações grosseiras traduzem-se por expressões que chocam o decoro. Procedem somente de Espíritos

inferiores ou que se não despojaram ainda de todas as impurezas da matéria.

As comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira por que são feitas. A linguagem dos Espíritos

superiores é sempre digna e isenta de qualquer trivialidade. Toda comunicação que exclui a frivolidade e a

grosseria, e que tenha um fim útil, mesmo de interesse particular, é, por isso mesmo, séria.

As comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo principal um ensinamento qualquer,

dado pelos Espíritos sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas e mais ou menos

verdadeiras, conforme o grau de elevação e de desmaterialização do Espírito. Para extrair dessas comunicações

um proveito real, é preciso sejam elas regulares e seguidas com perseverança. Os Espíritos sérios ligam-se

àqueles que querem instruir-se e os secundam, ao passo que deixam aos Espíritos levianos, com suas facécias, a

tarefa de divertir os que não vêem nessas manifestações senão uma distração passageira. Somente pela

regularidade e freqüência das comunicações é que se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com

os quais nos entretemos, assim como o grau de confiança que merecem. Se é preciso ter experiência para julgar os

homens, mais ainda será necessário para julgar os Espíritos.

Allan Kardec – Revista Espírita 1858 – PP.28-29 [Diferentes Naturezas de Manifestações] – FEB/2002

abril 14, 2009

Natureza Humana e Espiritismo – Dilemas

Filed under: Espiritismo — Tags:, , , — Aprendiz @ 4:43 pm

Uma das questões mais importantes para o entendimento do ser humano e para suas diversas dimensões, é entender qual a nossa natureza. Seria ela boa ou ruim? Rousseau, Hobbes, Maquiavel, Locke, Marx, dentre muitos outros avaliaram sobre a natureza humana e a influência desta sobre nossas vidas. Porém levaram em conta um princípio perigoso de que todos nascemos igualmente sob uma mesma natureza e que esta, valendo para todos, era uma condição dada. O ser humano era bom, ou egoísta, ou nascia bom e o meio o mudava e etc.

No entanto, nós espíritas pressupomos diversas pré-existências e experiências que, em parte, se configuram em bagagem que trazemos conosco, e nos garantem personalidade, pensamentos, caráter e mais algumas qualidades/defeitos que são somados às experiências atuais. Somos resultado de muitos e muitos séculos de evolução em muitos planos diferentes de vida.

A generalização teórica, tão buscada pelas nossas Ciências Humanas é simplória demais para abranger a todos e caracterizar o ser humano como ente geral. Buscar uma natureza para todos é errar no alicerce, este que torna-se a base de todo o resto. Dessa forma, conforme vários escritos, virá a época em que o ser humano irá parar de buscar em si próprio ou apenas na religião as respostas, e irá unificar as 2 vertentes de forma a conseguir o máximo de auxílio externo com o máximo de esforço pessoal em prol do avanço.

A questão do livre-arbítrio é fundamental nessa discussão. Ele é pleno? Será que não havia nada planejado para nós? Na verdade ninguém tem as respostas “oficiais” de cima, mas podemos refletir um pouco sobre isso. A liberdade de ação em si é plena, porém a evolução moral traz algumas responsabilidades que inibem certas ações. Todos poderíamos sair na rua e cometer um crime, mesmo que fosse tirar uma vida, mas enquanto alguns apenas obedecem a lei dos homens ou a bíblia, outros já tem a vontade intrínseca de preservar a vida de outros. Essa vontade acaba guiando o livre-arbítrio, e é bem diferente de impulsividade.
Eu acho correto dizer que existe um “plano” traçado para todos, e que também existem tarefas e dívidas a serem pagas, mas também acho que tudo isso é muito mais amplo do que imaginamos, como um universo de possibilidades, com várias escolhas envolvidas que levam a um labirinto de consequências. Inserido nesse contexto, não negamos a missão nem o livre arbítrio, apenas conciliamos ambos. Afinal, a racionalidade deve sempre estar presente. Se não for do nosso entendimento agora, não será conhecido, mas não quer dizer que não exista.

Enfim, o dilema envolvido em natureza humana, para os espíritas, vêm de longe e a generalização prejudica em muito os estudos futuros, visto que a individualidade é fundamental. Todos imaginam outras encarnações como reis e pessoas importantes, mas deveriam lembrar-se de que talvez como escravos, pudessem ter eliminado muitas penas (vide Cônsul Públiu Lentulus-Sura / Nestor  – escaravo/ Pe. Manoel da Nóbrega / Emmanuel). Não há honra na nobreza, nem na pobreza, nem na inteligência, a honra está na moral e nas ações. De que adianta saber o Evangelho / Bíblia / Torá / Alcorão, tudo de cabeça se as ações não correspondem? Ficar rezando dia e noite palavras vazias e depois se achar escolhido ou melhor do que alguém? Esperar o Messias num carro de glórias e se achar o povo escolhido, é muita soberba. Qualquer religião que pregue ou coloque ser a escolhida ou denominar um povo como escolhido, já é imoral.

Todos esses fatores influenciam a natureza humana (?) se é que ela existe de fato.

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