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abril 16, 2013

DOENÇAS E DOENTES

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Estás doente?

“E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará.” (Tiago, 5:15)

Todas as criaturas humanas adoecem, todavia, são raros aqueles que cogitam de cura real.

Se te encontras enfermo, não acredites que a ação medicamentosa, através da boca ou dos poros, te possa restaurar integralmente.

O comprimido ajuda, a injeção melhora, entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males procedem do coração.

A mente é fonte criadora.

A vida, pouco a pouco, plasma em torno de teus passos aquilo que desejas.

De que vale a medicação exterior, se prossegues triste, acabrunhado ou insubmisso?

De outras vezes, pedes o socorro de médicos humanos ou de benfeitores espirituais, mas, ao surgirem as primeiras melhoras, abandonas o remédio ou o conselho salutar e voltas aos mesmos abusos que te conduziram à enfermidade.

Como regenerar a saúde, se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo? A indignação rara, quando justa e construtiva no interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.

O desalento, por sua vez, é clima anestesiante, que entorpece e destrói.

E que falar da maledicência ou da inutilidade, com as quais despendes tempo valioso e longo em conversação infrutífera, extinguindo as tuas forças?

Que gênio milagroso te doará o equilíbrio orgânico, se não sabes calar, nem desculpar, se não ajudas, nem compreendes, se não te humilhas para os desígnios superiores, nem procuras harmonia com os homens?

Por mais se apressem socorristas da Terra e do Plano Espiritual, em teu favor, devoras as próprias energias, vítima imprevidente do suicídio indireto.

Se estás doente, meu amigo.. acima de qualquer medicação, aprende a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para Grande Mudança.

Desapega-te de bens transitórios que te foram emprestados pelo Poder Divino, de acordo com a Lei do Uso, e lembra-te de que serás, agora ou depois, reconduzido à Vida Maior, onde encontramos sempre a própria consciência.

Foge à brutalidade.

Enriquece os teus fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.

Busca a intimidade com a sabedoria, pelo estudo e pela meditação.

Não manches teu caminho.

Serve sempre.

Trabalha na extensão do bem.

Guarda lealdade ao ideal superior que te ilumina o coração e permanece convicto de que se cultivas a oração da fé viva, em todos os teus passos, aqui ou além, o Senhor te levantará.

(FONTE VIVA – Ditado por Emmanuel / Psicografado por Chico Xavier).

Todos somos doentes do tempo. Passamos muito, muito tempo mesmo, em hábitos perniciosos, vidas perdidas em vícios e demais fatores de desestabilização. Nosso perispírito guarda estes reflexos e os manifesta no corpo através das doenças e males. As medicações para o corpo são muito importantes para que o sistema físico funcione bem, mas precisamos agir na fonte causadora / mantenedora dos males, a mente.

Os pensamentos, palavras e ações são os três fatores principais de adoecimento. Uma vez que adquirimos bons hábitos e atitudes, a condição perispiritual é de melhora e evolução. Primeiramente nossa mudança, pela reforma íntima, induz à cicatrização de antigas feridas, de males do passado que cultivamos ao longo do tempo. Uma vez cicatrizadas as feridas outrora abertas, a evolução é condição de manter os esforços através do tempo. Assim, passamos de doentes do tempo a bem utilizadores do mesmo, aproveitando os instantes e possibilidades de crescer.

O estudo do Espiritismo permite o aprendizado sincero, de qualquer um que não se importe em curvar-se à imperfeição, respeitando defeitos, e investindo precioso tempo e esforço na própria evolução. Não devemos julgar ninguém enquanto possuirmos alguma, qualquer que seja, imperfeição. O único ser que já pisou neste planeta que não possuía imperfeições era Jesus Cristo, e mesmo ele abdicou de qualquer julgamento.

Conforme os passos dados, as imperfeições vão se apagando perante às novas luzes do aprendizado e da evolução, até o ponto em que deixaremos de ser doentes, para sermos reles aprendizes saudáveis, e depois de muito insistir, finalmente teremos condições de evoluir na escala espiritual, rumo aos Espíritos Evoluídos.

Caridade, fé, igualdade, amor, são condições para adquirir bons hábitos e bons pensamentos. Só podemos por enquanto contar com a misericórdia divina, que se apiedando de nossa condição inferior, permite aos bons obreiros nos inspirar.

fevereiro 17, 2013

Da “Judéia” aos “Montes”

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140 – PARA OS MONTES

“ Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes.” Jesus (MATEUS,24 : 16)

Referindo-se aos instantes dolorosos que assinalariam a renovação planetária, aconselhou o Mestre aos que estivessem na Judéia procurar os montes. A advertência é profunda, porque, pelo termo “Judéia”, devemos tomar a “região espiritual” de quantos, pelas aspirações íntimas, se aproximem do Mestre para a suprema iluminação.

E a atualidade da Terra é dos mais fortes quadros nesse gênero. Em todos os recantos, estabelecem-se lutas e ruínas. Venenos mortíferos são inoculados pela política inconsciente nas massas populares. A baixada está repleta de nevoeiros tremendos. Os lugares santos permanecem cheios de trevas abomináveis. Alguns homens caminham ao sinistro clarão de incêndios. Aduba-se o chão com sangue e lágrimas, para a semeadura do porvir.

É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judéia para os “montes” das idéias superiores. É indispensável manter-se o discípulo do bem nas alturas espirituais, sem abandonar a cooperação elevada que o Senhor exemplificou na Terra; que aí consolide a sua posição de colaborador fiel, invencível na paz e na esperança, convicto de que, após a passagem dos homens da perturbação, portadores de destroços e lágrimas, são os filhos do trabalho que semeiam a alegria, de novo, e reconstroem o edifício da vida.

(Da obra Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografada por Chico Xavier).

A paz que procuramos é sempre a paz de espírito. Utilizamos essa expressão rotineiramente, sem parar para refletir no que a compõe. A paz de espírito é algo superior, plena, e que é atingível na metafísica. Não adianta ir à nenhum templo ou local material buscá-la, ela reside dentro de nós quando colocamos para fora a plenitude que possuímos.

Quando somos caridosos de coração, quando aconselhamos ao bem, quando ajudamos ao próximo, quando somos tolerantes com os que erram e amorosos com os que pecam.

Jesus deu o caminho das pedras para nós. Fugir da “Judéia”, significa abandonar os símbolos materiais que nos transmitem algum tipo de poder ou falso acalento de paz. Significa reduzir nossa necessidade de bens materiais e de ideais ambiciosos na Terra. Significa buscar no exemplo do Cristo os verdadeiros mapas que nos levam à melhora e iluminação.

Seguindo o exemplo de Jesus, vamos construir os “montes” até sermos capazes de viver por lá, abandonando de vez a “Judéia”, da qual ainda somos tão dependentes e somos tão envolvidos por. Claro que é um processo que demanda tempo, paciência, esforço, vontade e tudo o que pudermos concentrar. Sabemos a condição pouco elevada que temos na Terra, mas também sabemos que as potências para nosso desenvolvimento se encontram dentro de nós.

Vamos buscar essas potências e essas vontades para nos reconstruirmos nos “montes”.

janeiro 22, 2013

AMOR E CORRESPONDÊNCIA

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“Isto porque, o amor é possuidor de vigorosa energia que aciona a emotividade, conforme a sua expressão, repercutindo na organização somática de maneira equivalente.

Alergias, enfermidades do trato digestivo, problemas respiratórios e alguns tipos de neoplasias malignas radicam-se no sentimento do amor ausente, na indiferença do amor desvairado, no ressentimento injustificável, no amor perverso em forma de vingança…

Desse modo, é indispensável o treinamento para o autoamor, a fim de se poder vibrar em ondas mais elevadas do Cosmo, onde se espraiam as vibrações da Harmonia, do Bem-estar, da Alegria de viver.

(…)

Se parece difícil encontrar respostas retributivas ao amor que ofertas, não te preocupes, seguindo adiante, e o bem-estar por aquele que ama enriquecer-te-á de harmonia.

Não te decepciones se amando não receberes correspondência.

O Sol brilha sempre, mesmo quando nuvens carregadas lhe obstaculizam por momentos a irradiação… Elas passam, diluem-se, e ele permanece estuante.

É natural que se anele por companhia, por formoso relacionamento. Nada obstante, é necessário que cada qual se prepare para ser o que gostaria de encontrar no outro…

(…)

Na tabela das tuas aspirações, coloca o amor em primeira plana, procurando vivê-lo conforme as circunstâncias em que te encontres.

Inicia o teu exercício amando a Natureza, o lar, os objetivos existenciais e as pessoas com as quais compartes os dias.

Descobrirás que o amor é sempre bênção de Deus em benefício da vida.

Amor e vida, portanto, são termos básicos da experiência existencial.”

[Divaldo P. Franco /Espírito Joanna de Ângelis/ –-> LIBERTA-TE DO MAL,  Ed. EBM, pp. 92-95].

Joanna nos traz mais um ensinamento importante a respeito da vibração dos pensamentos e do amor.

Todos sabemos o poder do amor na resolução de problemas e até em solucionar o que nos parece impossível.  Todavia, somos humanos, ansiosos, até desesperados às vezes, quando exigimos que nosso amor resolva tudo instantaneamente. Somos amados o quanto queremos? Amamos tanto quanto podemos? O quanto nos dedicamos e o quanto exigimos de dedicação dos outros?

Muitos confundem amor com o desejo obsessivo pelo outro, o que caracteriza-se como doença. Existe uma linha tênue nas concepções erradas e nas percepções tortas a respeito do amor que vivenciamos nesta encarnação. Tem-se por amor exemplos absurdos e até crimes cometidos em seu nome, enquanto o amor exemplificado por Jesus no Evangelho é ignorado, como sendo uma afronta aos valores de honra e orgulho.

Primeiro precisamos nos libertar do orgulho, do que consideramos honra, dos valores tortos de compensação da dor. Quando assim conseguirmos, vivenciaremos o primeiro amor de todos, aquele que precisamos ter para conosco, o “autoamor” como definiu Joanna. Amar-nos é condição primordial para amar nosso próximo. Só assim conseguiremos fazer aos outros o que queremos que nos façam. Sem conhecer-nos e sem amar-nos, há um comportamento vazio de amor.

Qual a nossa condição mental? Será que estamos pensando e vibrando amorosamente? Se assim estivermos, estaremos seguros quanto aos males que nos rodeiam. Mas no geral, várias vezes por dia nós caímos no erro de pensar em males e negatividades. Nas questões 919 e 919a de “O Livro dos Espíritos” , as instruções são claras sobre rememorar nosso dia a dia, relembrando nossos erros e como podemos nos conhecer e nos melhorar neste sentido (falei sobre isso aqui).

Então quando nossa Reforma Íntima estiver em curso, o amor será consequência e aprenderemos a lidar muito melhor com nosso cotidiano e nossas atitudes, assim como para com as atitudes dos outros, estejam eles passos atrás ou afrente de nós.

Às vezes somos destratados, agredidos moralmente, ou atacados por aqueles que não nos compreendem. Precisamos então passar a compreendê-los sem agredir, e quem sabe nosso exemplo não sirva para alertá-los. Quem sabe nossas orações e preces surtam efeito. Quem sabe consigamos representar em infinitésima migalha o que o Mestre nos exemplificou esplendoramente?

Esse é o árduo, porém recompensador caminho do Aprendiz Espírita. Que todos possamos trilhá-lo com os sapatos protetores do amor e os agasalhos de sabedoria disponíveis.

janeiro 8, 2013

VÉU E JULGAMENTO

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“Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres e as injunções sociais, culturais, emocionais neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.

Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.

Assim, não julgues ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca se enganou, jamais tergiversou, e se deu em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida”.

(Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis – Liberta-te do Mal, Editora EMB, 2011, PP. 68-69).


Joanna nos traz mais consolo. Ensina-nos que, se o véu da carne é tão profundo sobre as consciências, até sobre as dos nobres Espíritos, isso é levado em consideração e pesa muito sobre os nossos erros. Também nos concede maior mérito nos acertos evolucionários que concretizamos na carne.

Essa curta passagem também nos ensina mais um pouco sobre a dificuldade que a reforma íntima representa para nós, encarnados.

Sendo todo ser humano enquadrado por essa variável, nosso julgamento a respeito de outrem estará sempre errado. Sempre será falho. Nunca completo. Não podemos medir o mérito das conquistas íntimas de alguém. Muitas vezes há inabilidade em exteriorizar comportamentos e atitudes, há uma incapacidade de agir com a forma que exigimos ou esperamos por parte de terceiros para conosco, mas isso nunca significa que o outro não dispõe de algo a oferecer.

Quantas vezes nos prendemos à forma e esquecemo-nos de observar o conteúdo? Quantas vezes será que negligenciamos a mão estendida a nos oferecer auxílio por pretenso orgulho e ego agigantados?

Claro que seremos perdoados, desde que nossos erros sejam fruto da ignorância. O Conhecimento retira a ignorância, mas não o véu, o que nos obriga a uma vigilância mais eficiente sobre tudo o que nos oprime ou nos conduz ao comportamento fora da moral cristã.

Moral cristã, aliás, que deve ser nosso alvo maior. Se pudermos nos espelhar no Cristo e agir pouco melhor, já teremos um progresso. Quando o amor e a caridade fizerem parte espontânea de nosso cotidiano, estará ali a evolução. Ela se dará automaticamente, de forma calma e bela, como tudo na Natureza.

Erraremos, fracassaremos, mas qual o mérito daquele que se rende? Nós, aprendizes do Evangelho, devemos levantar a cada queda, levantar mais motivados pela dor, benesse de Deus que nos faz evoluir. Bendito sofrimento que no futuro se refletirá em bênçãos e experiências a serem repassadas adiante.

Que Deus nos abençoe. Que ele nos envie as provas, que saibamos completá-las da melhor forma que nos seja possível. Que, no futuro, todos possamos andar ao menos um passo na estrada do progresso espiritual. Então nossa estadia na carne terá sido satisfatória.

dezembro 10, 2012

Dica de Leitura – Sublime Expiação (Divaldo P. Franco)

Amigos,

Quando entramos no tema da “Reforma Íntima”, nem tudo se resume à cientificidade e tecnicalismo. A Doutrina Espírita é complexa e demanda cada vez mais leitura e estudo.

No entanto, é também compreensível que todo esse tempo e esforço não seja acessível a todos, que muitas vezes possuem cotidiano atribulado de vários empregos, problemas familiares, enfim, não teriam condições de colocar tanto tempo em função deste aprendizado. Muitas vezes também a dificuldade embutida é desculpa para cedermos a preguiça. Todos somos humanos encarnados e todos erramos em vários pontos. Muitos que se dedicam integralmente ao estudo e se tornam especialistas erram também ao não praticar a caridade e os ensinamentos de Jesus.

Tudo na vida precisa de um equilíbrio. Portanto, é mais acessível a todos a leitura de romances e histórias que colocam em situações práticas, explicações difíceis da Doutrina. Todos preferem ler romances à livros científicos por isso também.

A história de Sublime Expiação é excelente para demonstrar o funcionamento da Justiça Divina e como devemos aprender com as dificuldades e com a dor. É uma leitura agradável e muito elucidativa em vários pontos. É encontrado facilmente em sebos ou na internet para compra na Livraria da FEB. Teve várias edições, então foi amplamente difundido. Também como obras psicografadas por Divaldo Franco (aqui ditada pelo Espírito Victor Hugo), temos a garantia de fidelidade doutrinária e preservação de conceitos.

Ótima leitura e aprendizado a todos nós.

novembro 13, 2012

O MOMENTO

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39 – PERANTE OS FATOS MOMENTOSOS

Em tempo algum empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a opinião pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e outros quaisquer.

Acalmar-se é acalmar os outros.

Nas conversações e nos comentários acerca de notícias terrificantes, abster-se de sensacionalismo.

A caridade emudece o verbo em desvario.

Guardar atitude ponderada, à face de acontecimentos considerados escandalosos, justapondo a influência do bem ao assédio do mal.

A palavra cruel aumenta a força do crime.

Resguardar-se no abrigo da prece em todos os transes aflitivos da existência.

As provações gravitam na esfera da Justiça Divina.

Aceitar nas maiores como nas menores decepções da vida humana, por mais estranhas ou desconcertantes que sejam, a manifestação dos Desígnios Superiores atuando em favor do aprimoramento espiritual.

Deus não erra.

Ainda mesmo com sacrifício, entre acidentes inesperados que lhe firam as esperanças, jamais desistir da construção do bem que lhe cumpre realizar.

Cada Espírito possui conta própria na Justiça Perfeita.

“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:15.)

[da obra “Momento Espírita” – pelo Espírito André Luiz, psicografado por Waldo Vieira e Chico Xavier].

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Quantas vezes somos decepcionados? Quantas vezes recebemos pedradas daqueles que amamos?

Qual a nossa reação? Defendemos uma tal de ‘honra’ ? Humilhamos, ofendemos, agredimos?

O verdadeiro aprendiz Espírita, procura o caminho correto do perdão e da paz. Ele não procura agredir, ele não procura defender uma honra que não passa de acúmulo de vaidades e orgulho. Os comentários do mundo não afetarão aquele que confia na justiça divina e na atemporalidade.

Hoje somos abarcados pela dor e sofrimento. Mas como foi o passado? Será que não fizemos sofrer àquele que nos afeta hoje?

A reação intransigente e direta de hoje pode significar estagnação e mais provas futuras. A dor é o momento de renovação e de correção da alma, quando podemos finalmente aplicar aquilo que aprendemos, aquilo que pregamos, aquilo que propagamos como verdade. Os mansos continuam, os intransigentes, estagnam.

Toda rudez de caráter significa uma estação a mais na evolução.

A dor é a nossa oportunidade. Se nossos amigos (as) e companheiros (as) não estão preparados para entender e aceitar, nos pautamos por esferas mais elevadas. Aqueles que nos acusam de passivos e “bobos” não passam de ignorantes que ainda não compreendem as verdades da vida. Eles também merecem compaixão.

Somos criaturas de amor, entendemos a revelação do Consolador, abraçamos o Espírito da Verdade em nossa encarnação e devemos utilizá-lo para o crescimento da alma.

Dor, sublime oportunidade. Prova redentora.

Sofrimento, transitório e temporal.

Evolução, aproveitar os ensinamentos no cenário de dor e sofrimento.

Sejamos a luz perante à sombra do mundo. Enfrentemos nosso Coliseu e nossas feras de coração aberto e fé acesa.

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