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dezembro 6, 2012

Centro Espírita – Significado Principal

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“O Centro Espírita, significa, assim, uma fortaleza espiritual da grande batalha para o restabelecimento da verdade cristã na Terra. Mas tudo isso deve ser encarado de maneira racional e não mística, no Centro Espírita. Ninguém está ali investido de prerrogativas divinas, mas apenas de obrigações humanas” (J. Herculano Pires – “O Centro Espírita” – Ed. 2010 – Ed. Paidéia / p. 22).

Herculano Pires foi um dos maiores estudiosos, filósofos e defensores do Espiritismo e da pureza doutrinária. Foi tido como um radical por muitos, mas se assim o foi, houve um bem maior nessa atitude. O radicalismo nunca é justificável, é irracional, portanto, não admito essa hipótese.

Herculano defendia a Doutrina da atuação nefasta do imaginário humano. Há ainda entre nós uma tendência à mistificação. Mistificação que pode ser causada pela vaidade do médium (imaginando-se melhor que os outros, superior, algo de elevado), ou pela atuação de um Espírito que utiliza seu perispírito para travestir-se de entidade luminosa e ludibriar os presentes.

Os perigos escondidos em um trabalho sério são grandes. O menor desequilíbrio pode colocar tudo a perder.

Um Espírito realmente superior faz muito esforço para aumentar sua densidade e poder comunicar-se conosco. Muitas vezes utiliza Espíritos moralmente superiores a nós, mas que ainda estão mais próximos da densidade humana para transmitir recados e mensagens (sim, como uma mediunidade entre Espíritos).

O desvio de compreensão doutrinária causada pelo orgulho, a insistência dos seres em querer transmitir novidades e inovações do Mundo Espiritual, desvirtua o real sentido do trabalho.

Na verdade, tudo é muito mais simples do que parece.

Será que todos compreendemos 100% do que está escrito e ensinado nas obras básicas de Kardec? Será que podemos com convicção ler todas as obras psicografadas por Chico Xavier (mais de 400) e absorver tudo o que lá se encontra? Será que André Luiz deixou alguma lacuna em suas obras que precisem de inovações?

O que nos falta é humildade. Quem realmente assimilou com perfeição tudo o que está escrito em todas as obras supracitadas com olhar crítico e fé, está em uma condição muito acima da média encarnada hoje. Este, ainda não será capaz de transmitir nada de útil e bom à Doutrina, se não estiver plenamente conectado ao bem e a caridade.

Quantas pessoas conhecemos de moral ilibada? Quantas pessoas em condições de entendimento absolutas?

Além de todo este lado teórico, há ainda o lado prático. Nenhum aprendiz espírita demonstra o seu valor sem praticar a Doutrina. O resgate dos valores do Cristo e do Cristianismo Primitivo remonta também à prática da caridade desinteressada e sincera, aquela que reanima, vivifica, reconstrói e é indulgente para com o próximo. Ou seja, aquela que resgata o amor.

Além de sabedoria, a Doutrina demanda caridade e amor à perfeição. Eu só lembro de Jesus Cristo como exemplo. Tivemos e temos missionários que lutam muito para se aproximarem disso. Mas a média de todos nós é muito pior.

Com tudo isso em mente, sempre precisaremos de Herculanos para manter o trem nos trilhos. Radical? Ou será que simplesmente Honesto. Simplesmente buscando assumir que todos podemos falhar, ou alguém está imune ao erro?

O mal e os problemas estão sempre nos olhos de quem enxerga-os. Todos ainda vemos o argueiro no olho de nosso irmão e ignoramos a trave em nossos olhos.

A observância da pureza doutrinária nos protege. A Doutrina foi tão bem codificada por Kardec que seguí-la é garantia de segurança. O Centro Espírita é o local de onde emana a prática em vários sentidos, por isso deve ser tão observado e preservado.

julho 5, 2011

Sobre o Passe Espírita e Fluídos

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– Escritos de Herculano Pires disponíveis Aqui –  Utilizando a sessão “O PASSE”

ORIGENS / APLICAÇÕES / EFEITOS
“O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado. Os espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas à prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita, que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só serve para ridicularizar o passe, o passista e o paciente. A formação das chamadas pilhas mediúnicas, com o ajuntamento de médiuns em torno do paciente, as correntes de mãos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa – condenadas por Kardec – nada mais são do que resíduos do mesmerismo do século passado, inúteis, supersticiosos e ridicularizantes.
Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. Julgamo-nos capazes de fazer o que não nos cabe fazer. Queremos dirigir, orientar os fluidos espirituais como se fossem correntes elétricas e manipulá-los como se a sua aplicação dependesse de nós. O passista espírita consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde para compreender que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais – e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa – limita-se à função mediúnica de intermediário. Se pede a assistência dos Espíritos, com que direito se coloca depois no lugar deles? Muitas vezes os Espíritos recomendam que não se façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes. Ou confiamos na ação dos Espíritos ou não confiamos e neste caso é melhor não os incomodarmos com os nossos pedidos.
O passe espírita é prece, concentração e doação. Quem reconhece que não pode dar de si mesmo, suplica a doação dos Espíritos. São eles que socorrem aqueles por quem pedimos, não nós, que em tudo dependemos da assistência espiritual.”


– A palavra médium já significa “meio” por si mesma. Ou seja, o médium é, antes de tudo, instrumento para a realização da ação espiritual. O Médium não é um iluminado que tudo cura, quem realiza as ações fluídicas é o plano espiritual de acordo com o problema e solução que se aplique caso a caso. Mesmo que o médium deseje muito a cura, há um processo complexo que passa pelo merecimento / provações e etc que só uma entidade muito superior poderia visualizar em totalidade para efetuar um ato realmente justo.

MAGIA
“No Espiritismo os resíduos mágicos não podiam existir, pois trata-se de uma doutrina racionalista, mas o grande número de adeptos provindos dos meios religiosos, sem a formação filosófica e científica da Doutrina, carreiam esses resíduos para o nosso meio, numa tentativa de padronização de práticas espíritas e de transformação dos passes num fazer dos médiuns e não dos espíritos.”

TÉCNICA DO PASSE
“Os elaboradores e divulgadores de técnicas do passe não sabem o que fazem. A técnica do passe não pertence a nós mas exclusivamente aos Espíritos Superiores. Só eles conhecem a situação real do paciente, as possibilidades de ajudá-lo em face de seus compromissos nas provas, a natureza dos fluidos de que o paciente necessita e assim por diante. Os médiuns vivem a vida terrena e estão condicionados na encarnação que merecem e de que necessitam. Nada sabem da natureza dos fluidos, da maneira apropriada e eficaz de aplicá-los, dos efeitos diversos que eles podem causar. Na verdade o médium só tem uma percepção vaga, geralmente epidérmica dos fluidos. É simples atrevimento – e portanto charlatanismo – querer manipulá-los e distribuí-los a seu modo e a seu critério. As pessoas que acham que os passes ginásticos ou dados em grupos mediúnicos formados ao redor do paciente são passes fortes, assemelham-se às que acreditam mais na força da macumba, com seus apetrechos selvagens, do que no poder espiritual. As experiências espíritas sensatas e lógicas, em todo o mundo, desde os dias de Kardec até hoje mostraram que mais vale uma prece silenciosa, às vezes na ausência e sem o conhecimento do paciente, do que todas as encenações e alardes de força dos ingênuos ou farofeiros que ignoram os princípios doutrinários.”

– Ao menos para mim, quanto mais nos aprofundamos em estudos, mais entendemos que o princípio de tudo o que cura e melhora as mazelas é a prece sincera e concentrada. Na verdade a mediunidade é uma prova de humildade mais do que todas as outras. A tendência humana é sempre lutar contra os impulsos fetichistas de aumentar sua participação no processo. O médium é apenas a ferramenta, não o princípio causador. Nem o catalisador. Mas qual a sua importância então?
O médium é aquele que possibilitará a ação do espírito superior envolvido no mecanismo do passe. Quanto melhor e mais apurada a moral do médium, melhores manifestações resultarão da interação. O espírito que possibilitará a cura ou melhora das mazelas através do passe precisa de um veículo / ferramenta apurada para efetuar o serviço mais limpo possível.
Imagino um filtro de café de papel, onde a água pura precisa passar pelo pó para se tornar o café que tomamos. Quanto melhor o pó, mais qualidade o café terá. Mas a água sempre estará límpida. O médium é o filtro, e seu conteúdo moral o pó.
PASSE DE AUXÍLIO MEDIÚNICO
“Nas sessões de manifestações de Espíritos para doutrinação o passe é empregado como auxiliar dos médiuns ainda em desenvolvimento, incapazes de controlar as manifestações de entidades rebeldes. A técnica espírita não é de violência, como nas práticas superadas do exorcismo mas de esclarecimento e persuasão. A ajuda fluídica ao médium envolvido se faz apenas através da imposição das mãos, sem tocar o médium. Certas pessoas aflitas ou mal iniciadas no assunto procuram segurar o médium, agarrá-lo com força e sujeitá-lo. Isso serve apenas para provocar a reação da entidade, provocando tumulto na reunião. O médium se descontrola ainda mais e a entidade se aproveita disso para tumultuar a sessão. Chama-se o médium pelo nome, pede-se a ele que reaja e adverte-se a entidade para acalmar-se, sem o que se prejudicará, a si mesma. Não se deve esquecer que a força do passe é espiritual e não a força física. Os Espíritos auxiliares estão ao redor e retiram a entidade rebelde. O médium novato e o que dá o passe de auxílio, precisam estar instruídos sobre a possibilidade dessas ocorrências e sobre o comportamento certo a adotar. Essas observações devem ser sempre repetidas nas sessões dessa natureza para que o passe de auxílio não se converta em motivo de tumulto. Esse é um aspecto do problema do passe que muitos têm dificuldade de compreender, por falta de uma compreensão exata da natureza puramente espiritual do passe.”

– As sessões para doutrinação consistem em uma das mais importantes tarefas de um centro espírita. Em “Diálogo com as Sombras” de Hermínio C. Miranda, fica muito evidenciada a importâncias destas sessões e todo o movimento espiritual que ela acarreta, até muito tempo antes de ocorrer. Espíritos que serão ouvidos nestas reuniões muitas vezes acompanham os médiuns para flagrar momentos de descontrole, desequilíbrio e qualquer deslize “humano” que possa ser levado à reunião para desestabilizar as correntes fluídicas do local.
O passe é uma espécie de manutenção fluídica para manter as vibrações corretas durante os trabalhos. Não consigo imaginar direito a figura espiritual das correntes fluídicas coloridas iluminando diferentes cores em diferentes locais enquanto os trabalhos são realizados, mas são de uma complexidade absurda para nossas mentes. E assumindo essa hipótese, a força física não significará absolutamente nada.
PREPARAÇÃO PARA O PASSE
“É muito comum chegarem pessoas ao Centro, ou mesmo dirigindo-se à casa de um médium, pedindo passe com urgência. O passe não pode ser dado a qualquer momento e de qualquer maneira. Deve ser sempre precedido de preparação do passista e do ambiente bem como do paciente. O médium precisa de preparação para bem se dispor ao ato mediúnico do passe. Atender a esses casos imediatamente é dar prova de ignorância das leis do passe. Tudo depende de sintonias que precisam ser estabelecidas. Sintonia do médium com o seu estado íntimo; sintonia do passista com o Espírito que vai atendê-lo; sintonia das pessoas presentes com o ambiente que se deve formar no recinto. Tudo isso se consegue através da prece do interesse de todos pela ajuda ao necessitado. Dar um passe sem essas medidas preparatórias é uma imprudência e um desrespeito aos Espíritos que podem estar empenhados em outros afazeres naquele momento.”

TRANSFUSÃO FLUÍDICA
“As mãos humanas funcionam, no passe espírita como antenas que captam e transmitem as energias do plasma vital de antimatéria. Hoje conhecemos, portanto, toda a dinâmica do passe espírita como transmissão de fluidos no processo aparentemente simplíssimo e eficaz do passe. Não há milagre nem sobrenatural na eficácia do passe, modestamente aplicado e divulgado por Jesus há dois mil anos.”

– Após demonstrar as várias comprovações de que os fluídos existem e foram diagnosticados pela medicina / pesquisas científicas, Herculano sentencia de forma clara de que não existe mais espaço para soberba e imaginações sobre manipular fluídos ou criar condições de última hora para realização de milagres.
CIÊNCIA DO PASSE
“Kardec colocou o problema do passe em termos científicos, no campo da Fluídica, ou seja, da Ciência dos Fluidos. Com seu rigor metodológico, ligou o passe à estrutura dinâmica do perispírito (corpo espiritual), hoje reconhecido como a fonte de todas as percepções a atividades paranormais.” (…) “A Fluídica se abre, ante o avanço da Física Nuclear, para a pesquisa da dinâmica dos fluidos em todo o Cosmos. Só agora começamos a dispor de elementos para um conhecimento exato, o que vale dizer científico, da problemática bimilenar do passe.” (…) “Quando, porém, passamos os limites da sugestão natural para os excessos da gesticulação e da fabulação – como se faz nos pedidos ao paciente para que imagine entrar numa sala doirada etc., – perturbamos através de desvios imaginários a ação, naturalmente controlada pelos dispositivos do inconsciente (consciência subliminar de Myers) o processo natural de reajuste e cura.” (…) “Todos os acessórios ligados à prática tradicional do passe devem ser banidos dos Centros Espíritas sérios. O que nos cabe fazer nessa hora de transição da Civilização Terrena não é inventar novidades doutrinárias, mas penetrar no conhecimento real da doutrina, com o devido respeito ao homem de ciências e cientista eminente que a elaborou, na mais perfeita sintonia com o pensamento dos Espíritos Superiores”.
– A moral da história é de que precisamos parar de tentar ascender à uma condição que não nos pertence. Quem quiser ser um semi-Deus, precisa de outra doutrina. Quem realmente entende, de coração, que não passa de um pingo no meio de um gigantesco oceano, onde é parte de um grande plano, desempenhando a humilde e preciosa função de ferramenta, que precisa estar pronta ao trabalho.

março 1, 2010

A Fúria do Orgulho e da Política – O Destino dos Homens

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O orgulho, a avareza e a política caminham juntas. Prova disto é a descrição do Messias judeu e do Messias cristão (Jesus Cristo). A bifurcação histórica que determinou os próximos 2.000 anos aconteceu por pura falácia do orgulho e uma conjuntura política. Herculano Pires na obra “Revisão do Cristianismo” descreveu de forma muito clara esse fato (Página 1).

Na Galiléia dos Gentios, sob o domínio romano de Israel, as esperanças judaicas do Messias cumpriram-se de maneira estranha e decepcionante. Nasceu o menino Jesus em Nazaré, na extrema pobreza da casa de um carpinteiro, próximo à Decápolis impura, as dez cidades gregas que maculavam a pureza sagrada da terra que Iavé cedera ao seu povo. Era penoso para os judeus aceitarem esse desígnio do Senhor, que mais uma vez lhes impunha terrível humilhação. José, o carpinteiro, casara-se com uma jovem de família pobre e obscura, com pretensas ligações à linhagem de Davi. Jesus devia nascer em Belém de Judá, a Cidade do Rei cantor, poeta e aventureiro. E devia chamar-se Emmanuel segundo as profecias. Iavé certamente castigava os judeus pela infidelidade do seu povo, que deixara a águia romana pousar no Monte Sião. Toda a heróica tradição de Israel se afogava na traição à aliança divina da raça pura, do povo eleito, com o poder impuro de César.

A decepção dos judeus aumentava ante a desairosa situação social de José, velho e alquebrado artesão, casado com uma jovem que já lhe dera vários filhos. Jesus não gozava sequer das prerrogativas de primogênito. Herodes, o Grande, que se contentara, no ajuste com os romanos, a dominar apenas a Galiléia e além disso construíra o seu palácio sobre a temível impureza das terras de um cemitério, tremeu ante esse novo desafio aos brios da raça e condenou os que aceitavam esse nascimento espúrio como sendo o do Messias de Israel. Era necessário, para sua própria segurança, desfazer esse engano. O menino intruso devia ser sacrificado, e para isso bastava recorrer às alegorias bíblicas e espalhar a lenda da matança dos inocentes. Nos tempos mitológicos em que se encontravam era comum tomar-se a Nuvem por Juno. Mas o menino, que nascera de maneira incomum, filho de família pobre (e por isso suspeita), cresceu revelando inteligência excepcional que provocava a admiração do povo. Submetido à sabatina ritual dos rabinos do Templo de Jerusalém, para receber a bênção da virilidade, assombrara os doutores da Lei com o seu conhecimento precoce. Mas esse brilho fugaz era insuficiente para lhe garantir a fama messiânica. Logo mais ele se mostrava integrado na família humilde à condição inferior e aprendendo com o velho pai a profissão a que se dedicaria. Não obstante, para prevenção de dificuldades futuras, as raposas herodianas incumbiram-se de propalar a lenda da violação da honra conjugal de Maria pelo legionário Pantera. Com esse golpe decisivo, o perigo messiânico ficava definitivamente anulado.

Não seria possível que o povo aceitasse a qualificação messiânica para um bastardo.

O “menino instruso” era um rapaz que desafiava a ordem vigente, surgindo das cinzas e embutindo racionalidade à um contexto dominado pela ignorância do mundo antigo. Sua recompensa: Pregos nas mãos e pernas, sofrimento brutal e absurdo.

Afinal de contas, como um menino mudaria o mundo?

Lembrando de Cristo, podemos tirar a força necessária para prosseguirmos em nossos objetivos e missões. Se um menino acabou com a ordem vigente do mundo antigo, apenas uma faísca disso em cada um de nós muda essa Terra devorada pela ambição e corrupção dos homens. Afinal de contas, poder de fato dá-se em outro mundo.

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