Primeiro: Este post é uma opinião pessoal minha.
Eu li alguns materiais relacionados à questão da obsessão, e tratarei desta questão em mais posts técnicos. Porém, vamos pressupor que sabemos, ao menos superficialmente, as tipificações abaixo:
OBSESSÕES:
1) Encarnados x Encarnados
2) Encarnados x Desencarnados
3) Desencarnados x Desencarnados
4) Desencarnados x Encarnados
5) Auto-Obsessão
Em todos estes itens há um fator invariavelmente comum: O momento de desatenção referente à questões ético-morais. Este ponto é o que desencadeia todo um processo de mudança nos pensamentos que acarretam uma queda energética e mergulham o ser em negatividade. O padrão vibratório do pensamento é o fator essencial para manutenção da obsessão, é o que “alimenta” o obsessor (encarnado ou desencarnado). Em suma, o “Hálito Mental” abordado anteriormente é um fator precioso.
Vou generalizar propositadamente a religiões pentecostais / neopentecostais / evangélicas etc em um mesmo pacote, pois as diferenciações teóricas e práticas não mudam em nada meu raciocínio. Todas partem de um fundo cristão e de bondade, que não podemos julgar agora. Os muçulmanos também entrarão no raciocínio que colocarei.
Estava ouvindo um programa de rádio por acidente que era de caráter evangélico (talvez da Universal) em que depoimentos estavam demonstrando um potencial de cura. Inúmeras pessoas em processo depressivo ou com doenças que tinham aparentemente um fundo espiritual estavam curadas. Doenças graves melhoravam e as pessoas conseguiam levar uma vida normal apesar de dificuldades. Como explicar essas situações de um ponto de vista Espírita considerando que as pessoas não frequentavam e ainda desconhecem a Doutrina?
Minha conclusão é de que as religiões que exigem mais rigor e mexem mais com o consciente das pessoas através de alguns momentos “ritualistas”, acabam por induzir um aumento de fé na perseguição dos ideais que os rituais tornam perceptíveis. É muito complicado manter a fé no dia a dia pois é de difícil associação à nossa mente. Já frequentando um templo ou obedecendo uma regularidade nas orações com um ritual a cumprir, acabamos purificando nossas mentes e induzindo a fé a crescer de forma substancial.
Esse aumento de fé e de crenças renovadas acabam também induzindo uma melhora no “Hálito Mental” das pessoas, e os efeitos benéficos são logo sentidos. Há alguns radicais que dirão que só o Espiritismo é correto nestas situações, mas creio que não passa da mais pura ignorância. Creio que qualquer religião que plante o amor e colha a cura, e induza a melhora do ser humano através da própria fé é digna de permanência em qualquer patamar.
Enfim, maus elementos existem em todas as religiões, e podemos encarar os ritualismos como os primeiros passos rumo à evolução mental / espiritual de cada um. E ainda, na minha opinião, é eficaz contra males obsessivos pela recuperação da força-própria de cada ser.