Não acho que eu tenho o conhecimento necessário, tanto médico quanto psicológico e espiritual, para comentar sobre aborto. A única posição que tenho é: sou contra. Porém, vamos deixar quem tem propriedade para falar sobre o assunto comentar. Essa é uma passagem da obra “O Perispírito e Suas Modelações”, escrito por Luiz Gonzaga Pinheiro
Na problemática do aborto imagina-te ansiado pelo ingresso em determinada oficina, de cujo salário e experiência necessitas para efeito de aperfeiçoamento e promoção. Alcançando-a pelo concurso de mãos amigas, alimentas a melhor esperança. Em tudo, votos de paz e renovação aguardando o futuro. Entretanto, ainda nesta hipótese, observas-te em profundo abatimento, incapaz de comandar a própria situação. Assemelhas-te ao enfermo exausto, sem recursos para te garantires e sem palavra que te exprima, suplicando em silêncio a compaixão e a bondade daqueles aos quais a sabedoria te confiou a necessidade por algum tempo e a quem prometes reconhecimento e veneração.
Mentalizado semelhante painel, reflete no desapontamento e na dor que te tomariam de assalto se te visses inesperadamente debaixo de fria e descaridosa expulsão, a pancadas de instrumentos cortantes ou a jatos de venenosos agentes químicos.
Nessas circunstâncias, que sentimentos te caracterizariam a reação?
Mensagem de Emmanuel – Psicografia de Chico Xavier
(p. 151 do livro)
Impressionante como uma passagem dessas pode nos fazer refletir no fundo da alma.
Porém, suas próprias conclusões são aceitas e bem vindas ao debate.