A Reforma Íntima já foi tratada em textos anteriores, e como já explicado, é um processo árduo, doloroso, custoso e difícil, mas que todos necessitamos realizar.
Lendo o segundo livro de André Luiz, “Os Mensageiros” me deparei logo no início com a passagem abaixo, quando o autor descreve seu processo de evolução no mundo espiritual. Lendo o parágrafo em si, fica claro que se a mudança necessária não ocorrer no plano físico, ela ocorrerá no espiritual.
“Experimentava o júbilo da descoberta de mim mesmo. Dantes, viva à feição do caramujo, segregado na concha, impermeável aos grandiosos espetáculos da Natureza, rastejando no lodo. Agora, entretanto, convencia-me de que a dor agira em minha construção mental, à maneira do alvião pesado, cujos golpes eu não entendera de pronto. O alvião quebrara a concha de antigas viciações do sentimento. Libertara-me.” (capítlo 1 ‘Renovação’).
A dor é um mecanismo comum de progresso à muitos. Depois haverá um novo post tratando somente da dor e evolução, mas se analisarmos bem, quantos mudam sua forma de pensar após um sofrimento? O próprio Espiritismo é hoje um palco desta condição. Muitos passam a frequentar um Centro Espírita ou passam a ler sobre Kardec ao sofrer a perda de um ente querido, buscando respostas, analisando suas prioridades e idéias.
É do ser humano e do espírito a capacidade de se reinventar e de alterar sua condição. Todos podemos melhorar e espalhar a melhora através de atitudes positivas e caridosas.