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fevereiro 24, 2015

DIVALDO FRANCO NO FANTÁSTICO – 22/02/2015

Filed under: Espiritismo — Tags:, , , — Aprendiz @ 10:54 am

Divaldo Franco no programa Fantástico da Rede Globo.

Um programa voltado à essência da Doutrina Espírita, a Caridade, que não busca nada além da ajuda honesta. Não questiona nem dogmatiza.

Uma pena que sua missão esteja se encerrando por aqui, fará muita falta.

Divaldo Franco – Fantástico

fevereiro 18, 2015

CRIANDO UMA ATMOSFERA MORALIZANTE

Filed under: Espiritismo,reforma íntima — Tags:, , — Aprendiz @ 5:54 am

Como sempre é dito e repetido, nossos maiores “demônios” estão em nós mesmos. Nossa consciência, nossas atitudes, nossos hábitos, são todos indicativos do quanto alimentamos esses demônios.

Mateus (15:18) “Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem”

Jesus, sábio como sempre, já entendia e sabia que nossos pensamentos negativos contaminam nossa psicosfera. Essa contaminação funciona em qualquer das nuances, ou seja, alimentamos uma psicosfera saudável com comportamento, pensamento e palavras virtuosas, enquanto o inverso é verdadeiro. Na época atual, onde vivemos o impulso individualista e materialista do “aqui e agora”, “falar e fazer o que deseja pois a liberdade permite”, esse ditado é levado ao extremo.

A tendência da psicosfera no planeta é se deteriorar com nossas impurezas…

O item “orai e vigiai” ensinado pelo Mestre Jesus Cristo, consiste em atuar fortemente para alteração deste padrão. Enquanto humanos encarnados, somos espíritos em evolução constante, nosso padrão vibratório consiste em oscilações constantes e rotineiras. Quantas vezes não nos pegamos em pensamentos ruins? Quantas vezes desejamos algo ruim aos nossos desafetos? Evoluiremos à medida em que policiarmos esses pensamentos, orando por ajuda a cada pensamento ruim, criando hábitos benéficos e “contaminando” nosso psiquismo e a atmosfera ao nosso redor com boas aspirações e virtudes.

Seremos então capazes de influenciar os irmãos mais próximos, encarnados e desencarnados, trazendo para junto os bons Irmãos, e afastando os que ainda permanecem em ignorância e estagnação. Desenha-se um ciclo virtuoso de melhora e progresso.

A atuação final só diz respeito á nós, que individualmente podemos criar recursos benéficos a todos, imantando nossa alma com as boas aspirações, fluídos e demais elementos que atrairemos. Orar e vigiar é fundamental, são aspectos complementares da vontade de nos melhorarmos e, enfim, de concluir a reforma íntima.

fevereiro 3, 2015

O HOMEM DE BEM

Filed under: Espiritismo — Tags:, , — Aprendiz @ 8:45 am

Cada vez que eu leio esta parte do Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V (parte 5), eu me sinto pequeno (pois falho muito) mas uma enorme potencialidade desperta, que me diz ser possível atingir esse patamar um dia.

O HOMEM DE BEM

3. O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho.
Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

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